domingo, 16 de maio de 2010

A VERDADE SOBRE RODEIOS

Atenção! Este vídeo é chocante!
Este vídeo contém cenas forte, desaconselhável a menores de 14 anos.



AS LEIS FEDERAIS A FAVOR DO MEIO AMBIENTE SÃO AS MAIS DURAS, SE FOSSEM "RESPEITADAS".
ATÉ QUANDO A JUSTIÇA BRASILEIRA VAI ASSITIR DE CAMAROTE ESTAS CENAS?

'TORTURA NÃO É CULTURA'










Vídeo cedido pela AILA (Aliança Internacional do Animal)



RODEIOS: O CRIME QUE VIROU ESPORTE

Triste realidade, onde “caubóis” brasileiros, parodiando uma cultura estrangeira, prestam-se a maltratar animais sob o disfarce de entretenimento. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso mudou o status do peão para “atleta”; o Senado aprovou o uso de instrumentos de tortura nos rodeios, alegando que não não causam dor nos animais. Por que será, então, que os animais não corcoveiam quando estão sem o sedém ou quando não levam choques?

• Os animais usados nos rodeios são artistas prisioneiros, a maioria dócil, mas compreensivamente desconfiados dos seres humanos devido ao tratamento áspero que receberam.

• Muitos desses animais não são agressivos por natureza; eles são fisicamente forçados a demonstrar um comportamento selvagem para fazer os caubóis parecerem corajosos.

• Os organizadores de rodeios alegam que o animal trabalha apenas por oito segundos, como se não houvessem centenas de horas de treinos não supervisionados com o mesmo animal.

• Eles contestam também que os animais utilizados são selvagens e que pinoteiam por índole. Caso fosse verdade, o sedém não seria necessário e o animal não pararia de pular após a retirada do mesmo.

AS “ACROBACIAS”

• LAÇADA DE BEZERRO: Animal de apenas 40 dias é perseguido em velocidade pelo cavaleiro, sendo laçado e derrubado ao chão. Ocorre ruptura na medula espinhal, ocasionando morte instantânea. Alguns ficam paralíticos ou sofrem rompimento parcial ou total da traquéia. O resultado de ser atirado violentamente para o chão tem causado a ruptura de diversos órgãos internos levando o animal a uma morte lenta e dolorosa.

• LAÇO EM DUPLA / TEAM ROPING: Dois caubóis saem em disparada, sendo que um deve laçar a cabeça do animal, e o outro as pernas traseiras. Em seguida os peões esticam o boi entre si, resultando em ligamentos e tendões distendidos, além de músculos machucados.

• BULLDOG: Dois cavaleiros, em velocidade, ladeiam o animal que é derrubado por um deles, segurando pelos chifres e torcendo seu pescoço.
O resultado de ser atirado violentamente para o chão tem causado a ruptura de diversos órgãos internos levando o animal a uma morte lenta e dolorosa. Ocorre ruptura na medula espinhal, ocasionando morte instantânea. Alguns ficam paralíticos ou sofrem rompimento parcial ou total da traquéia.
Os cavalos dos rodeios geralmente desenvolvem problemas de coluna devido aos repetidos golpes que sofrem. Devido ao fato de cavalos não ficarem normalmente pulando para cima e para baixo, existe também o risco de lesão das patas quando o tendão se rompe.

FERRAMENTAS DE TORTURA:

• SEDÉM: Espécie de cinta, de crina e pêlo, que se amarra na virilha do animal e que faz com que ele pule. Momentos antes de o brete ser aberto para que o animal entre na arena, o sedém é puxado com força, comprimindo ainda mais a região dos vazios dos animais, provocando muita dor, já que nessa região existem órgãos, como parte dos intestinos, bem como a região do prepúcio, onde se aloja o pênis.

Sedém, como a própria definição denuncia, “É um cilício de sedas ásperas e mortificadoras” (Novo Dicionário da Língua Portuguesa, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, Rio de Janeiro, Nova Fronteira). E a mesma obra define “cilício” como tortura, martírio, aflição, tormento.

Em laudo pericial expedido pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli da Secretaria de Estado do Rio de Janeiro afirmam os peritos: “O sedém, ao comprimir a região dos vazios do animal, provoca dor, porque nessa região existem órgãos como parte dos intestinos, bem como a região do prepúcio, onde se aloja o pênis do animal”.

De regra, o sedém provoca dor e tormento sem causar, necessariamente, lesões na pele ou esterilidade. Ainda que não fira ou não cause morte do tecido, há dor que advém da violenta compressão.

Fonte: http://www.mp.go.gov.br/portalweb/hp/9/docs/artigo_-_crueis_rodeios_(a_exploracao_economica_da_dor).pdf

• ESPORAS: Às vezes pontiagudos, são aplicados pelo peão tanto na região do baixo-ventre do animal, na cabeça e em seu pescoço, provocando lesões e perfuração do globo ocular.

• TEREBENTINA, PIMENTA E OUTRAS SUBSTÂNCIAS ABRASIVAS: São introduzidas no corpo do animal através do ânus.

• PEITEIRA E SINO: Consiste em outra corda ou faixa de couro amarrada e retesada ao redor do corpo, logo atrás da axila, causando-lhes lesões e muita dor. O sino pendurado na peiteira, constitui-se em mais um fator estressante pelo barulho que produz a medida em que o animal pula.

• GOLPES E MARRETADAS: Na cabeça do animal, seguido de choque elétrico, costumam produzir convulsões no animal e são o método mais usado quando o animal já está velho ou cansado. Esses recursos que fazem o animal saltar descontroladamente, atingindo altura não condizente com sua estrutura, resultam em fratura de perna, pescoço e coluna, distensões, contusões, quedas, etc.


Veja mais informações e conheça a "Campanha Ula! Pelo fim dos rodeios":

http://www.uniaolibertariaanimal.com/rodeio/peticoes.htm